Segundo a pensadora Djamila Ribeiro, o primeiro passo para solucionar uma questão, é tirá-la da invisibilidade. Em consonância a citação de Djamila Ribeiro, a automedicação se apresenta como um problema crescente na população brasileira. A automedicação no Brasil devido à dificuldade de acesso às consultas médicas e à disseminação de informações incorretas nas redes sociais. Nesse contexto, a importância de se medicar corretamente e fundamental para reduzir os riscos à saúde da sociedade. Logo, deve-se discutir as raízes históricas desse problema as suas consequências nocivas.
Ao analisar a questão da automedicação, em 2019 uma pesquisa realizada pelo conselho federal de farmácia (CFF) apontou que 77% da população brasileira se automedicava sem prescrição medica. No entanto, pode-se dizer que a influência para a ocorrência desse impasse, se dá pela dificuldade a consultas médicas. Devido a longas filas nos hospitais públicos e as dificuldades no sistema público de saúde como SUS (Sistema único de saúde) muitos brasileiros recorrem a automedicação como uma forma mais rápida para seus problemas. Ademais, outro fator importante é a influência digital, muitas pessoas se apossam ao uso de medicamentos para aliviar dores, fórum on-line frequentemente recomendam medicamentos sem qualquer base científica, além disso, muitos ser considerados riscos para à saúde.
Segundo as pesquisas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) há uma grande porcentagem de pessoas em óbitos, por conta da resistência das doenças aos medicamentos. Sendo assim, quando a sociedade tem o vício de se alto medicar sem acompanhamento médico, automaticamente essa pessoa está posta a ter danos futuros na sua saúde. Pois através do vício, vem também a dependência do corpo humano por aquele remédio.
Pois conforme Angela Davis "Você tem que agir como se fosse possível transformar radicalmente o mundo". Portanto, medidas necessárias para obter sucesso em meio problema que esta sendo abordado. O Ministério da Saúde deve implementar campanhas como, palestras, vídeos informativos e curtos e educativas nas mídias sociais alertando sobre os perigos da automedicação, devem incluir depoimentos médicos explicando sobre o prejuízo para o corpo humano se automédica sem receita médica, estatísticas alarmantes, além dos efeitos negativos comprovados por cientistas. Além disso. Com isso espera-se reduzir os casos desse hábito prejudicial à saúde pública.