Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a automedicação tem sido cada vez mais comum entre os cidadãos brasileiros, sendo essas medicações, uso de antibióticos sem ajuda profissional e sem receita afetiva para a saúde. Nesta perspectiva, o ato de consumir medicamentos sem supervisão de profissionais de saúde, aliado à falta de conhecimento, ao uso indiscriminado e indevido de medicamentos, resulta em problemas de saúde pública, podendo ser considerado como um comportamento de risco.
Segundo documentário publicado pela Anvisa em 2021, que trata dos riscos a saúde de toda população pelo uso indiscriminado de medicamentos sem ajuda profissional. É preciso informar a população sobre os riscos associados ao uso indiscriminado de medicamentos sem orientação profissional. Esses riscos, que podem levar a óbito ou deixar sequelas para toda a vida, são um grave problema de saúde pública. Para se ter uma ideia da dimensão e da gravidade do problema, a Organização Mundial da Saúde, a OMS, calcula que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada. Outrossim, metade de todos os pacientes não faz uso dos medicamentos corretamente. A indústria farmacológica avançou em relação ao controle químico para benefício da saúde.
No entanto, a educação medicamentosa não acompanhou esse progresso, resultando em um mau hábito de automedicação no Brasil.
A falta de conhecimento sobre os riscos da automedicação contribui para esse cenário.
Ademais, artigos publicados recentemente pela Anvisa informam que 40% das pessoas que consomem medicamentos sem restrição médica são idosos com mais de 50 anos. Muitos desses idosos utilizam o mesmo remédio há mais de seis anos sem retornar aos consultórios, o que compromete sua saúde, o uso de medicamento que você não precisa mais pode ocasionar, depressão, ansiedade, fraqueza, dores de cabeça, dores musculares, febre, náuseas, podem se agravar e levar a algo mais sério, como câncer ou paralisia de membros inferiores, baixar a imunidade e criar aberturas para novos vírus contaminando seu organismo. Esse comportamento evidencia a falta de acompanhamento médico adequado e a necessidade de campanhas de conscientização específicas para essa faixa etária. O uso de remédios para alívio de dores rápidas como Analgésicos, Anti-inflamatório, Antialérgicos, e outros antibióticos do gênero, podem sim ser indicadas que as pessoas façam por si mesmas, mas ainda assim, se espera o mínimo de conhecimento sobre os efeitos colaterais do medicamento.
É de suma importância que a Organização Mundial da Saúde, juntamente com a Anvisa, desenvolva campanhas comunitárias adaptadas às realidades locais, utilizando panfletos, cartazes, anúncios em rádio e TV, além de mídias sociais. Esses materiais deverão ser elaborados em várias línguas e formatos acessíveis, devem abranger estímulos diferentes para cada idade, chamando o interesse da população, para garantir que todas as camadas da população sejam efetivamente alcançadas e informadas sobre os riscos da automedicação e a importância de buscar orientação médica em postos de saúde próximos ou clínicas particulares. Focando na colaboração da população e explique a importância das ações individuais para o bem-estar de todos