Segundo o autor Sartre, o ser humano é o único responsável por suas escolhas, pois é livre para fazê-las ou não. Sendo assim, nós, dentro da nossa realidade humana, somos responsáveis pelo que ocorre dentro dela. Dessa forma, para a construção do padrão de beleza, por muitas vezes os civis colocam sua saúde em risco par alcançar meta, impactando diretamente no seu modo alimentar. Nesse contexto, faz-se relevante discutir os impactos na saúde mental somado ao usado discriminado de medicamentos.
De início, é necessário ressaltar os efeitos na sanidade mental por conta dos transtornos alimentares. Sob esse viés, o filme “Corpo Perfeito”, a ginasta Andie tem o sonho de disputar as Olimpíadas. No começo, ela está bem perto do objetivo, se não fosse a pressão externa por conta do seu corpo. A partir daí, a jovem começa a fazer dieta, mas descobre meios alternativos para emagrecer. Pois é, ela desenvolve um transtorno alimentar. Paralelamente, não tão distante da realidade, a cada dia que passa novos casos de distúrbios alimentar por conta da beleza, se tornou algo corriqueiro. Nesse sentido, o corpo fica vulnerável para a um possível colapso mental, pois a pressão para atingir tais metas, acaba-se desgastando o psicológico pelo impulso de alcançar. Logo, medidas de prevenção devem ser tomadas para que não venha afetar mais cidadãos.
Outrossim, vale destacar os impactos do uso indiscriminado de medicamentos para a promoção da beleza. Nessa linha, A influenciadora digital Lara Akel, decidiu experimentar o Ozempic em 2022, após ver o sucesso que ele estava fazendo nas redes sociais. Mesmo com 53 kg, ela queria emagrecer de forma rápida, e acreditava que o medicamento poderia ser a solução. O uso só foi interrompido após um susto: "Fui para o hospital com muita dor e descobri que a parede do meu estômago estava queimada. No entanto, tal medicação é para quem sofre de diabetes, para tentar manter o controle da sua saúde. Entretanto, com o uso incorreto da medicação, pode ocasionar sérios problemas de saúde, podendo levar a morte. Assim, é importante consultar profissionais especializados na área, como forma de precaução.
Portanto, é essencial enfrentar essa questão. Posto isso, cabe o Governo Federal, órgão responsável por elaborar políticas públicas, criar um estatuto que possa coibir o uso irregular de medicamentos destinos a tratamentos específicos. Isso deve acontecer por intermédio da fiscalização nas redes de farmácia, vendendo remédios só sob o a orientação da receita medica, bem como disponibilizar profissionais da área para orientar e ajudar os civis na busca da vida saudável. Nesse viés, irá prevenir a sociedade de um possível colapso na área da saúde, trazendo a prevenção de todos. Desse modo, essas medidas são cruciais para prevenir possíveis crises na saúde pública e promover uma sociedade livre de padrões prejudiciais à saúde.