A convivência no trânsito é uma tarefa que exige atenção, respeito e empatia. Acima de tudo, deve prevalecer a sabedoria no momento de condução. Nota-se então, que o Brasil enfrenta um crescimento de intolerância no trânsito, motivado pela inteligência emocional dos condutores, uma vez que a saúde mental desempenha um papel fundamental na maneira de como os motoristas se comportam no volante. Diante disso, a psicologia do trânsito e a atuação dos Centros de Formação de Condutores, são alternativas para inibir o problema.
Em primeira análise, é notável que o estresse, ansiedade e falta de atenção são obstáculos para um tráfego responsável, pois o condutor que apresenta dificuldades no equilíbrio emocional, encontra desafios para uma condução com excelência. Portanto, a psicologia do trânsito, área que estuda os comportamentos e emoções dos motoristas, e que atualmente passa por um crescente reconhecimento no país, deve se fazer presente, trabalhando a favor da saúde mental dos motoristas, para que assim o problema possa ser prevenido.
Segundamente, é importante ressaltar que o Brasil é o terceiro país com maior número de mortes no trânsito, tendo como um fator que corrobora para este problema, a imperícia dos condutores. Confúcio, filósofo chinês, afirma que ''Não corrigir nossas falhas, é o mesmo que cometer novos erros''. Sob esse ponto de vista, é possível entender que é necessário corrigir a ausência de equilíbrio emocional dos motoristas, para que a intolerância no trânsito não persista na atualidade. Assim, é crucial enfatizar o papel do Centro de Formação de Condutores (CFC), abordando e trabalhando a saúde mental da população que possui veículos, sendo possível evitar novos erros.
Desse modo, para a promoção de um trânsito mais seguro e responsável, é de extrema necessidade que haja aprimoramentos para garantir a qualidade do tráfego. Portanto, é importante a conscientização nas escolas, divulgando aos alunos as regras de cidadania e noção de respeito ao trânsito. Também a atuação do Governo Federal investir em políticas públicas que favoreçam o equilíbrio mental dos condutores, ensinando estratégias para solucionar os momentos de estresse no trânsito. Dessa maneira, haverá uma redução da intolerância no trânsito brasileiro.