Segundo dados, do IBGE, em 20
anos a população brasuleira poderá
ser considerada envelhecida, mudando, assim, o panorama etário do país, em decorrência do envelhecimento da atual população adulta paralelamente a baixa nos nascimentos. Diante dessa realidade, torna-se ainda mais notável como a
violência contra idosos no país é
parte de um ciclo de efeitos
colaterais que acarretam em danos
severos a laços familiares e também
ao corpo social como um todo.
Assim, é necessário debater como a alienação parental e a falta de
empatia na educação infantil nos
seios familiares agravam esse
problema.
Primeiramente, cabe entender
como a alienação parental contribui para o agravamento desse problema. Em direito da família, o conceito em pauta refere-se a situação em que um dos genitores procura afastar o outro da convivência com os filhos a partir de campanhas de desqualificação e afastamento. Dessa maneira, os filhos crescem isolados de um de seus país ou, em casos de guarda compartilhada, escutam propaganda negativa de ambos, o que leva à alienação da criança perante sua família e, com o
agravamento, leva a uma relação de
rancor e ódio para com seus
próprios parentes. Portanto, quando
os pais se tornam idosos, as crianças,
criadas em um ambiente de rancor, tendem a negligenciar o cuidado com os progenitores idosos, e, como
consequência, desencadeiam casos
de violência física ou psicológica
para com essas pessoas. Logo, é de
suma importância que a lei sobre alienação parental tenha maior adesão e amparo pratico na sociedade.
Em segunda análise, a falta de
empatia na educação infantil é,
infelizmente, um alimentador desse
processo circular. De acordo com
estudos tragos pela CNN, a violência
como forma de educar aumenta diversos problemas, como o controle da raiva, rancor e
sentimentos de vingança. Por
consequência, com a negligência de
métodos educativos que valorizem a
sensibilidade, pais e outros parentes
alimentam uma gama de
sentimentos negativos nas crianças que, mais tarde, irão se voltar contra
eles quando forem idosos e
vulneráveis, acarretando na
degradação das dinâmicas familiares
e em relações partidas e quebradas pelo ódio alimentado pela falta de empatia que afeta não apenas o círculo imediato do indivíduo mas também todo o corpo social
com a valorização do individualismo
e da falta de empatia no olhar para
com o próximo. Dito isso, é essencial
que a sensibilidade seja mais valorizada na educação infantil para
quebrar com o ciclo de violência de
pais para filhos que mantém a
formação de indivíduos rancorosos
no corpo social e a destruição lares.
Nesse sentido, estratégias para a
contenção desses problemas devem
ser aplicadas. O MEC, organização
responsável pela educação no país,
deve, através da mudança das
ementas escolares, incluir tópicos sobre allenaçao parental e violencia
doméstica nas salas de aula, com a
finalidade de tornar as crianças
conscientes acerca da ilegalidade
dessas ações e possam, de maneira
mais eficiente, denunciar tais práticas e não normaliza-las. Adotada tal medida, o Brasil deve
experienciar um enfraquecimento no
ciclo de ódio e rancor alimentado
por relações brutas e violentas
dentro de casa.