O filme "Lorax" aborda o cotidiano de uma cidade em que as árvores eram de plástico e mantidas a pilha. Tal fato se deu pela grande produção fabril que esgotou os recursos naturais para a fabricação de tecido. Fora da ficção, a narrativa está, paralelamente, relacionada à realidade brasileira, visto que os inúmeros impactos causados pela destruição ambiental, no país, vê-se atrelado ao fato da priorização de interesses econômicos e do desinteresse social no cenário atual. Assim,medidas são imprescindíveis para contornar tais impasses.
Sob esse viés, é válido ressaltar o papel negativo que as pressões econômicas exercem sobre o imbróglio. Nesse sentido, segundo o jornalista Georg Bernard," o processo é impossível sem mudança", ou seja, para a resolução da problemática é fundamental a execução de ações eficazes, entretanto, no contexto nacional, a temática resulta em um decompasso entre avanço econômico e ética, carecendo de atitudes que harmonizem esses dois aspectos. Destarte, o empecilho continua, pois a busca desenfreada por lucros sem a devida consideração ética compromete o futuro da nação, na medida em que a extração ilegal de recursos naturais contribui para o esgotamento dos meios não-renováveis, gerando impactos irreversíveis para as gerações futuras. Logo, torna-se notória a urgência de providências que visem a garantia da sustentabilidade.
Ademais, é imperioso considerar a indolência social como um dos propulsores da questão. Nessa lógica, o escritor Thomas More, em seu livro "Utopia", descreve uma sociedade perfeita e ausente de conflitos sociais. Entretanto, em contrapartida à obra, no panorama brasileiro, é evidente que o desinteresse da população, em relação à importância do desenvolvimento sustentável, causa mal-estar social, pois contribui para a fragmentação da sociedade. Dessa forma, é pertinente evidenciar como a falta de interesse da nação se manifesta em diversos aspectos do cotidiano, como na ausência de mobilização socia em prol do combate ao desmatamento e no crescente caráter individualista do Brasil hodierno, o qual ignora as presentes consequências do dano ambiental, representadas pelas mudanças climáticos e perda de biodiversidade. Desse modo, novos práticas sociais devem ser implantadas para mitigar o entrave.
Diante de exposto, é mister que o estado resolva esse estorvo. Urge que o Ministério do Meio Ambiente - órgão do governo responsável por aplicar e supervisionar as normas ambientais no Brasil - aprimore programas de combate ao desmatamento ilegal, por meio da gênese de leis que propiciem a sustentabilidade, a fim de assegurar a preservação ambiental. Além disso, o corpo social deve realizar campanhas, pela internet, que pressionem o governo na efetivação dessa ação. Espera-se, com essas medidas, que a promoção do desenvolvimento sustentável se torne uma ascensão nacional.