No programa Big Broder Brasil de 2021, a participante Juliette sofreu com fortes críticas ao seu modo "diferente" de falar. Do mesmo modo, fora das telas também é muito comum, zombarem de pessoas por falarem de forma diferente. A falta de discussão sobre o assunto contribui muito para que ele perdure na sociedade e como consequência existe uma exclusão social desses indivíduos.
A princípio, é valido destacar a falta de diálogos sobre as diferentes variedades linguísticas presentes no Brasil. Segundo a escritora Djmila Ribeiro "para atuarmos em uma problemática é preciso primeiro tirá-la da invisibilidade". Entretanto não é o que é feito quando se trata do preconceito linguístico, visto que é um problema pouco abordado na sociedade, fazendo assim com que a indiferença aumente e muitos se achem superior aos outros. Dessa forma, as variadas formas linguísticas precisam ser mais discutidas e tiradas da invisibilidade.
Outroassim, existe uma grande exclusão social por conta da variação linguística. A constituição federal de 1988, garante de todos os cidadãos tenham igualdade de direitos, entretanto esse direito constitucional é ferido, uma vez que existe um enorme preconceito de linguagem, e pessoas nordestinas, por exemplo, muitas das vezes não conseguem uma vaga de emprego, uma bolsa de estudos, e ate amizades, por terem um sotaque muito marcante e diferenciado dos demais. Dessa forma deve-se analisar formas de acabar com esses estereótipos e garantir que todos sejam inclusos.
Portanto, algumas medidas devem ser tomadas para acabar com os estereótipos de que so um modo de falar é o correto. Para tanto, cabe ao ministério da educação, juntamente com a escola e também os meios midiaticos, disponibilizem palestras nas escolas e propagandas do ensino fundamental ao médio, que abordem as diferentes variedades da língua portuguesa, com o fim de combater o preconceito e a exclusão que é sofrida decorrente da variação diastrática.