Com a crescente evolução dos meios digitais, a cultura de se utilizar as redes sociais vem aumentando proporcionalmente. Com isso, os chamados influenciadores digitais expõem suas vidas idealizadas e sem defeitos a milhares de seguidores que buscam de alguma forma seguir esses ideais impossíveis de felicidade.
Assim, ao se buscar por padrões idealizados de felicidade, muitas pessoas acabam desenvolvendo transtornos mentais como ansiedade e depressão. Apesar de existirem tratamentos para esses transtornos, os portadores optam por não buscar ajuda por ainda existirem estigmas culturais na sociedade quanto à classificação desses transtornos como doenças.
Desta forma, podemos enxergar os impactos também na esfera econômica, pois de acordo com a OMS, foram perdidos mundialmente, 1 trilhão de dólares em decorrência de transtornos mentais. Já no Brasil, cerca de 5% da população sofre de depressão e podem ser afastados de suas ocupações em casos mais graves, uma vez que a cultura da sociedade brasileira encara transtornos mentais como uma "frescura", ou seja algo irrelevante.
Portanto, são necessárias medidas para melhor informar a população sobre este problema e suas consequências. Desta forma, o governo deve unir forças aos criadores de conteúdo digitais, e por meio de redes sociais, como o Instagram, promover publicações com informações úteis sobre como identificar indícios de transtornos e também incentivar os leitores a buscar ajuda de profissionais. Desta forma, pode-se reduzir a resistência cultural da população brasileira quanto as doenças mentais.