Na atualidade, tornou-se notável o aumento expressivo da desigualdade social em diversos países ao redor do mundo. Tal fator implica diretamente nas camadas mais pobres da sociedade quando o assunto é a mobilidade urbana e pública, uma vez que essa parcela da população é a maior dependente dos meios de transporte público.
A dependência de um indivíduo de locomover-se através do transporte público torna-se problemática uma vez que os mesmos são mais lentos devido ao seu tamanho e pela ausência de vias exclusivas e estes, em sua maioria, sofrem de superlotação. Características essas que atrapalham o passageiro de, por exemplo, chegar ao local de trabalho no horário determinado, colaborando com o aumento da taxa de desemprego devido ao descomprimento do horário estabelecido.
Em contrapartida, a camada mais alta da sociedade não sofre dos mesmos problemas, uma vez que os indivíduos pertencentes à esta parcela possuem muitas das vezes um ou mais meios de transporte particulares, facilitando a suma locomoção para seus destinos.
Portanto, torna-se cabível ao governo o investimento no transporte público e urbano, ampliando as frotas, sendo essas de preferência abastecidas por fontes não prejudiciais ao meio-ambiente, como veículos elétricos, por exemmplo. E também na criação de vias especias para este meio de locomoção, facilitando e agilizando o deslocamento de pessoas dependentes à ele.