Na filosofia antiga, Parmênides afirmava em sua teoria que não há mudanças no ser, ou seja, somos imutáveis e imóveis. Não distante desta ideia, observamos na contemporaneidade brasileira, de fato, os pensamentos de muitos, ainda é, em sua maioria, antiquado quando se trata da obediência à lei seca implementada no Brasil, a fim de reduzir acidentes por indivíduos alcoolizados. Desta forma, é importante destacar a omissão estatal e o egoísmo da sociedade.
Em primeira instância, é primordial enfatizarmos que o governo deve ser o principal agente fiscalizador do fluxo de transportes nas rodovias brasileiras. A cerca disso, o expoente filósofo inglês Thomas Hobbes, afirma em sua idéia que o Estado tem o dever de promover meios que auxiliem a progressão da sociedade. Contudo, é visto um cenário precarizado em nosso país, isso devido a falta de políticas públicas que fortaleçam a implementação desta importante lei. Diante disso, é notório a negligência governamental no sistema político.
Ademais, destaca-se, também, a maldade humana complacente ao desejo desenfreado, referente à satisfação pessoal, a qual atinge uma maioria. Relacionado a esse pensamento, Émille Durkheim declara que o egoísmo, na maior parte, é o produto da sociedade. Entende-se, por isso, a agravante situação hodierna do povo, por não respeitar as contundentes ordens dadas pelas legislações brasileiras. Porquanto, deturpando os ideais da sociedade tupiniquim.
Portanto, conforme o supracitado, é de fundamental importância, que o Estado, Município e Governo Federal, andem de mãos dadas para instruir a sociedade quanto ao objetivo da lei seca implementada no Brasil. Isso se dá, por meio de palestras à população e em parceria com o DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito, a fim de reduzir as mortes e acidentes nas ruas. Assim, resgatando o poder estatal e fortalecendo o bem-comum societário.