A constituição federal de 1889, documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 6.°, o direito a saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Contudo, essa prerrogativa não tem se refletido plenamente, na pratica, quando se observa que o Covid no Brasil foi um dos últimos a ser erradicado no mundo. Diante dessa perspectiva, é imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para se combater a Covid. Nesse sentido, o estado é negligente, em reconhecer a gravidade da pandemia, desprezando a vacinação. Tal situação, segundo as ideias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do "Contrato Social", pois o estado não cumpre sua função de assegurar que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a ausência de medidas governamentais para combater a Covid. Segundo dados do Globo, cerca de 20 mil pessoas morreram por dia no pico da pandemia. Nesse contexto, ao desprezar a gravidade da situação, o governo não investe em medidas de saúde públicas eficientes para garantir a precaução da doença e nem orienta os funcionários de saúde a agir segundo a com a situação. Portanto, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, o ministério da saúde, por intermédio de campanhas de vacinação e o incentivo ao isolamento social, divulgando recomendações ao público através de jornais, rede social, televisão, a fim de desmobilizar a doença e evitar que essa se espalhe. Assim, consolidarse-á uma sociedade mais igualitária, em que o estado cumpre corretamente seu "Contrato Social", conforme afirma John Locke.