Em 2006, Gisberta Salce, uma mulher transsexual, foi brutalmente assasinada por menores de idade na cidade de Porto, em Portugal. A música “balada de Gisberta” cantada por Maria Bethânia, narra sobre a dura realidade de pessoas LGBT ao redor do mundo. Além disso, a balada também emerge sobre como a descriminação e falta de políticas públicas podem ter consequências devastadoras. Diante disso, faz-se necessário mitigar tal impasse.
A princípio, vale ressaltar a falta de políticas públicas como fator que contribui para o impasse. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o direito de todos os indivíduos. Contudo, a ausência de legislação para fins de proteção a comunidade LBGT cria um ambiente de insegurança e contribui para a violência direcionada a esses indivíduos. Além disso, a falta de apoio social também contribui para a marginalização dessas pessoas.
Ademais, também vale destacar a descriminação e a marginalização de pessoas LGBT como uma causas da problematica. A frase “De que serve voltar, quando se volta para o nada”, da balada de Gisberta, nos faz refletir sobre a exclusão e hostilidade que esses indivíduos sofrem ao tentar se integrar na sociedade. Além disso, a música evidencia as consequências dessa rejeição que vai de uma descriminação sútil até um ato de violência extrema. Tais situações fomentam os casos de violência e preconceito no Brasil.
Portanto, é dever do Governo Federal- responsável por garantir o direito de todos os indivíduos-, por intermédio do Ministério dos Direitos Humanos, realizar programações com palestras para a população, com o objetivo de conscientizar os indivíduos a respeito da violência contra pessoas LGBG no país. Além disso, faz-se necessário investir em políticas públicas para combater a descriminação. Só assim, o Brasil conseguirá mitigar tal impasse.