A participação de atletas transgêneros em competições esportivas gera intensos debates globais, especialmente sobre equidade e justiça devido às diferenças físicas influenciadas pela testosterona. O COI permite que trans mulheres compitam na categoria feminina se mantiverem os níveis de testosterona abaixo de 10 nmol/L por 12 meses, mas há controvérsias sobre a adequação dessas políticas.
Além da equidade esportiva, a inclusão de atletas trans aborda direitos humanos e discriminação. Atletas como Tifanny Abreu enfrentam desafios na busca por igualdade, e a exclusão desses competidores perpetua estigmas. A presença de pessoas trans no esporte aumenta a visibilidade, combate a transfobia e promove o respeito.
Campanhas educativas são essenciais para combater preconceitos e promover a compreensão das experiências trans. O esporte pode liderar mudanças significativas ao abraçar a diversidade. A equidade no esporte deve celebrar a diversidade de identidades e experiências dos atletas, e programas de sensibilização e treinamento são fundamentais para um ambiente acolhedor e livre de discriminação.
Medidas para garantir a participação equitativa de competidores trans devem ser adotadas, incluindo investimentos em pesquisas sobre variáveis físicas no desempenho esportivo e desenvolvimento de políticas inclusivas baseadas em evidências científicas. Fortalecer programas educativos é crucial para sensibilizar a sociedade sobre a importância da diversidade de gênero no esporte, criando um ambiente verdadeiramente justo.