Inicialmente, é viável pontuar que Thomas Hobbes afirma que é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda coletividade. Contudo, diante do exposto, a realidade do brasileiro se diverge do que Thomas Hobbes expõe, o cenário atual apresenta a falta de recursos e a negligência governamental, onde o Estado não oferece recursos necessários para um sistema educacional de qualidade. Logo, convém discutir a problemática.
Sob esse viés, conforme o Artigo 208 da Constituição Federal de 1988, o Estado tem por responsabilidade garantir o atendimento educacional especializado (seja fornecendo fundos financeiros, materiais e profissionais especializados). Porém, com as divergências atuais e a negligência governamental para com os estudantes portadores de deficiência, tal Artigo se torna uma política ineficaz, vista que os órgãos políticos não se empenham a agir de forma justa e adequada conforme o livro de leis dita.
Além disso, a falta de recursos de ensino em unidades escolares é exorbitante. Com isso, John Kaws afirma em seu livro "Uma teoria da justiça", que um governo íntegro e justo disponibiliza recursos financeiros a todos os setores públicos. Logo, conclui-se que se o governo não fornecer tais meios, ele não é íntegro e tampouco justo.
Em síntese, cabe ao Estado junto ao Ministério da Educação (MEC) — órgão público responsável por questões educacionais — investir e proporcionar fundos para as escolas poderem comprar e usar materiais próprios para o ensino de indivíduos portadores de deficiência. Dessa maneira, com tal ação, gerar um ambiente de ensino justo, formidável e de alta qualidade.