A música "Fake Love" da banda sul-coreana BTS ilustra a obsessão contemporânea com a aparência. O trecho "Por você eu poderia fingir que era feliz quando estava triste, eu moldei uma mentira bonita para você, tentando me apagar e tornar-me sua boneca" reflete como as pessoas muitas vezes criam uma fachada para atender às expectativas dos outros, ocultando suas verdadeiras emoções e identidades. Esse fenômeno está intimamente ligado ao culto à aparência no mundo moderno, impulsionado pela pressão social e pela utopia virtual.
A música "Fake Love" da banda sul-coreana BTS ilustra a obsessão contemporânea com a aparência. O trecho "Por você eu poderia fingir que era feliz quando estava triste, eu moldei uma mentira bonita para você, tentando me apagar e tornar-me sua boneca" reflete como as pessoas muitas vezes criam uma fachada para atender às expectativas dos outros, ocultando suas verdadeiras emoções e identidades. Esse fenômeno está intimamente ligado ao culto à aparência no mundo moderno, impulsionado pela pressão social e pela utopia virtual.
Em primeiro análise, a pressão social desempenha um papel crucial na valorização excessiva da aparência. Na série britânica "Black Mirror", um episódio explora como a sociedade exige que todos projetem uma imagem de perfeição constante, desestimulando a expressão de qualquer aspecto negativo. Essa demanda por uma aparência impecável não é exclusiva da ficção, como evidenciado pelo estudo "A Face of Perfection: The Impact of Social Media on Self-Image", que revela como a pressão para manter uma aparência idealizada pode afetar negativamente a saúde mental. Essa cultura de perfeição superficial valoriza a aparência em detrimento da autenticidade, mostrando a necessidade urgente de reavaliar esses padrões impostos.
Outrossim, a utopia virtual alimenta essa obsessão com a aparência. Segundo um levantamento da ONG inglesa Girlguiding, um em cada três jovens entre 11 e 21 anos compara suas vidas e suas aparências com as de outros nas redes sociais. Esse processo de comparação faz com que muitos se sintam compelidos a aderir a padrões de beleza e sucesso muitas vezes inatingíveis. A idealização de uma vida perfeita, promovida pela mídia e pelas plataformas digitais, contribui para a perpetuação de padrões de aparência irreais e alimenta um ciclo de insatisfação e comparação constante. Esse ambiente digital reforça a pressão para manter uma imagem idealizada, dificultando a aceitação da própria identidade.
Depreende-se, portando a necessidade de implementar ações para mitigar o impacto do culto à aparência. Para tanto, cabe ao Ministério da Saúde, em colaboração com o Ministério das Comunicações e as mídias sociais, desenvolva por meio de verbas governamentais, campanhas educativas sobre os efeitos prejudiciais da pressão por uma aparência perfeita. Essas campanhas devem abordar a influência das redes sociais e promover a aceitação da autenticidade e da diversidade de formas e estilos. Ao aumentar a conscientização sobre os perigos da busca incessante pela perfeição estética, será possível reduzir a pressão social e incentivar uma visão mais saudável e realista da aparência. Desse modo, será possível evitar o sofrimento causado pela valorização exacerbada da aparência e a adoção de um comportamento inautêntico como referido na canção Fake Love.", que revela como a pressão para manter uma aparência idealizada pode afetar negativamente a saúde mental. Essa cultura de perfeição superficial valoriza a aparência em detrimento da autenticidade, mostrando a necessidade urgente de reavaliar esses padrões impostos.