Na obra cinematográfica "Wall-e", retrata-se um possível futuro da sociedade, no qual a população transforma-se, de maneira incontrolada, em dependente da tecnologia para ações básicas, devido ao sedentarismo. Assim como no filme, a humanidade está se tornando extremamente irracional, visto que esta não utiliza todo o seu potencial e acaba optando pelo prático. Dessa forma, discutir tal problemática é de caráter fundamental.
Em primeiro plano, é fundamental ressaltar os riscos causados pela inatividade física, como o desenvolvimento de graves problemas, como: a obesidade, hipertensão, diabete, doenças cardiovasculares e problemas mentais. De acordo com dados da IBGE, cerca de 47% dos brasileiros são sedentários, e na população jovem, este número é maior e ainda mais alarmante: 84%. Infelizmente, esta informação revela que a população não prioriza a prática de exercícios físicos, muito associado também ao estilo de vida contemporâneo, que visa a praticidade.
Outrossim, configura-se como fator intensificador do problema as tecnologias do cotidiano, as quais proporcionam um conforto diário, que leva a elevação do número de pessoas não praticantes de exercícios. Além disso, outra causa deste problema é a falta de apoio familiar, que, muitas vezes, acaba também se tornando sedentária graças a falta de tempo no mundo agitado atual, deixando um mau exemplo á seus filhos.
Diante desses problemas, é imprescindível a tomada de atitude do governo, por meio de palestras em escolas sobre os malefícios de uma vida em que a dependência tecnológica causa inúmeros problemas de saúde. Paralelamente, é necessário a complementação de políticas públicas que visem a conscientização da população sobre a prática de atividades físicas, tentando reverter essas altas taxas de sedentarismo existentes, retornando a uma civilização racional.