A constituição Federal de 1988, no artigo 205, impõe o direito pleno da alfabetização ao longo da educação básica. Entretanto, sabe-se que infelizmente, muitos indivíduos não obtém esse direito, e por consequência resulta no analfabetismo, haja vista vários desafios para efetuar a alfabetização no país, tais como a negligência governamental e a desigualdade social.
Em primeira analisar, faz-se destacar a ineficácia do governo perante a educação. Na obra "Cidadão de Papel", escrita por Gilberto Dimenstein em 1994, revela que os direitos de cidadãos estão somente no papel, ficando distantes da prática. Sob essa ótica, observa-se a mesma realidade vivenciado por muitas pessoas, que não usufruem de um ambiente escolar apropriado, biblioteca, e laboratório de informática. Dessa forma, torna-se evidente que nossa alfabetização é precária e torna-se necessário reformá-la.
Ademais, deve se apontar a desigualdade social como geradora do problema de analfabetização. Nesse sentido, Segundo filósofo alemão, Karl Marx: a exploração do capitalismo tempo por objetivo a lucratividade, o qual está concentrado na mão da burguesia. Destarte, uma parcela significativa da população vive em uma situação deplorável de extrema pobreza, passando por fome, ou até mesmo portador de alguma doença. Por isso, são sujeitos abandonar os estudos para trabalhar. Logo, enquanto houver essa desigualdade, o direito de saber ler e escrever regalia de poucos.
Portanto, é evidente que medidas devem ser tomadas para combater o analfabetismo no Brasil. O governo, em parceria com o MEC, deve aumentar os investimentos em educação, proporcionando melhores verbas para escolas públicas, além de melhorar a estrutura escolar com livros didáticos, quadras esportivas e merenda de qualidade. Além disso, é fundamental implementar programas de alfabetização para adultos e jovens que abandonaram os estudos, garantindo que todos os brasileiros tenham acesso a uma educação de qualidade e possam exercer plenamente seus direitos como cidadãos.