Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o seu corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos. Fora da obra ficcional, percebe-se um cenário antagônico na sociedade hodierna, visto que a erradicação do analfabetismo absoluto no Brasil representa um histórico negativo no meio civico que descredibiliza os ideais propostos na obra. Nesse contexto, torna-se evidente como causas a ineficiência governamental, bem como a desigualdade social.
Percebe-se, a princípio, que o descaso estatal possui íntima relação com o revés. Nessa ótica, de acordo com o filósofo Jonh Locke, configura-se como um rompimento do Contrato Social, já que o Estado não cumpre com sua função de garantir que todos desfrutem de seus direitos. Assim, devido a ineficiência governamental legislativa, os impasses para acabar com a precariedade educacional brasileira, tem crescido cada vez mais no Brasil, visto que há certas desigualdades com a população analfabeta, principalmente tratando-se de estereótipos raciais, além das condições precárias de vida. Dessa forma, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Ressalta-se, ademais, a situação de vulnerabilidade em que os evasores escolares estão inseridos como impulsionadores do problema. Nesse contexto, segundo o filósofo Thomas Hobbes afirma que é dever do estado garantir o bem-estar da população. Sob esse viés, grande parte desses analfabetizados, vivem em descuido social, por isso não obtém escolaridade formal, e realizam até mesmo empregos que não priorizam o leituramento, oque faz com que as dificuldades para enfrentar essa problemática aumente e torne essas pessoas cada dia mais invisíveis perante o corpo social. Destarte, é imprescindível que haja mudança.
Infere-se, portanto, para que a erradicação analfabetica no Brasil passe a ser mais solucionada na nação verde-amarela medidas devem ser tomadas. Desse modo, urge que a fim de garantir uma educação positiva aos afetados, o Governo por meio de direcionamentos verbais, crie políticas públicas eficazes, com o intuito de assegurar o bem-estar dos próprios, a fim de que o empecilho seja gradativamente resolvido na contemporaneidade. Afinal, a realidade brasileira poder-se-ia ser semelhante ao contexto da máxima de More.