As crianças são como esponjas digitais, absorvem tudo o que veem na internet, por isso é essencial filtrar. Todavia, a configuração corrente, na qual o Brasil se enquadra, projeta disparidade, no que tange esse pensamento, sobremaneira quando a discussão se refere a superexposição de crianças e adolescentes na internet. È de se outorgar tal afirmação analisando problemas como a baixa fiscalização por parte dos pais e responsáveis no que se refere aos conteúdos acessados pelos infantes e a ausência de uma educação digital eficiente para menores , os quais exigem discussão e busca por soluções.
Fulcral ressaltar, como ponto inicial, que os costumes estabelecidos pela população durante uma fase histórica refletem nos problemas relacionados a superexposição de crianças e adolescentes. Nesse ínterim, é de se perceber que a baixa orientação e fiscalização, no que concerne, ao uso da internet por parte das crianças e adolescentes traz novos paradigmas que promovem essa situação. Essa situação é exemplificada com estudos feitos pela UNICEF( O Fundo das Nações Unidas para Infância), que comentam sobre a exposição de crianças a conteúdos inadequados na internet. Tal contexto denota, por conseguinte, um quadro de caos social nocivo à cristalização da superexposição infantil.
Configura-se como problemática também a ausência de educação digital eficiente para menores justifica as dificuldades relacionadas a exposição excessiva no país. Não é de se estranhar, portanto, que além da deficiência cultural, o mau emprego da educação digital afeta diretamente o público menor, haja vista, por não saber como utilizar a internet de maneira adequada a usa excessivamente, conforme o relatório da ONG Childnet Internacional.
Por conseguinte, é imprescindível haver soluções. Nesse prisma, o MCTI( Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), deve idealizar estratégias, as quais tenham o objetivo, promover o uso saudável e consciente da internet , através de palestras e vídeos demonstrativos, de esclarecer sobre as consequências do uso desenfreado dos aparelhos tecnológicos e a internet e de orientar os cidadãos acerca da postura correta frente a isso. Doravante, o MEC( Ministério da Educação) , deve investir na educação e acrescentar a matéria "Educação Digital" nas escolas de todo o Brasil, em turmas de fundamental e ensino médio, no intuito de outorgar o atual quadro de desinformação juvenil. Somente assim, pode-se minimizar a superexposição no cenário brasileiro, com conscientização, mas também com a intensificação da educação brasileira.