A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 225, impôs ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e proteger o meio ambiente para as futuras gerações. Entretanto, na atual realidade do Brasil, não há o cumprimento desse caput em questão. Logo, é necessária uma análise minuciosa desse cenário preocupante que tem como principais fatores a negligência estatal e o sileciamento midiático.
Em primeiro lugar, vale ressaltar a ausência de medidas governamentais como agravante. Pois, segundo o filósofo Thomas Hobbes o Estado é responsável pelo bem-estar da população, porque ele é o pai da nação. No entanto, não há a realização dessa obrigação, visto que o mesmo não tem agido em prol do meio ambiente, ocasionando em graves problemas como mudanças climáticas, aquecimento global e enchentes. Então, é fundamental a reformulação da postura estatal de forma urgente.
Ademais, outro imperativo a ser analisado é a omissão das massas de comunicação em relação ao desenvolvimento sustentável da natureza. A filósofa, Djamila Ribeiro disse "É preciso tirar os problemas da invisibilidade para que soluções sejam encontradas". Dessa forma, é imprescíndivel que as redes usem de seu poder influenciador e seu alcance mundial para alertar a nação do quadro triste que muitas regiões têm enfrentado e a necessidade da participação popular para mudá-lo.
Por fim, diante dos desafios mencionados é importante a ação conjunta do estado e da sociedade. Nesse âmbito, cabe ao Poder Público, na figura do ministério do meio ambiente, órgão responsável por proteger o ambiente, em parceria com a mídia, meio influenciador, desenvolver projetos de reflorestamento, reciclagem e reaproveitamento, por meio de técnicas de restauração florestal e coleta seletiva, a fim de estabelecer um ecossistema equilibrado e variação de fauna e flora no local. Só assim o Brasil será um país mais sustentável.