Embora a constituição federal de 1988 afirme que todo cidadão possui o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, nota-se que essa garantia não acontece adequadamente, pois caminhos ainda precisam ser traçados para promover o banimento da negligência com nosso meio ambiente. Isso ocorre devido á falta de infraestrutura, mais latas de lixos nos locais públicos, lixos separados corretamente para uma reciclagem correta e investimento em propagandas, palestras, comerciais, tudo que for necessário para ajudar a população a aprender sobre a reciclagem correta e adequada, logo medidas são necessárias para alterar esse quadro.
Sobe esse viés, há de constatar a débil ação governamental, enquanto mantenedora do impasse. Nesse sentido, o filósofo Thomas Hobbes, em seu livro “Lavitã”, defende a incumbência da entidade do Estado - representada por um monstro marinho - em proporcionar meios que visem a harmonia social, mediante as ações coletivas entre as autoridades. Todavia, nota-se a escassez de medidas aderidas pela federação, tais como investir em mais infraestrutura em locais públicos, como as latas de lixo adequadas, mais profissionais de limpeza pelas ruas, shows e eventos, uma divulgação na mídia conscientizando a população. Destarte, essa negligência representa uma das causas do imbróglio.
Ademais, é preciso considerar o fator grupal. Conforme o filósofo Jurgen Harbermas. A razão comunicativa, ou seja, o diálogo, constitui uma etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulo ao debate - na mídia, escola e família - a respeito da negligência com o meio ambiente, cabe o poder transformar da deliberação e, consequentemente, ocasionar a formação de indivíduos sem pensamento crítico e empatia. Esses, por esse motivo, fomentam a negligência vivida no meio ambiente, em vista disso, discorrer criticamente a problemática é um dos passos para a consolidação do progresso sociocultural.
Portanto, é irrefutável a importância da mídia como disseminadora de informações e o poder do Estado na resolução do problema. A esse respeito é de extrema seriedade e ação do Congresso Nacional (órgão constitucional responsável pela elaboração e fiscalização das leis) na elaboração de uma legislação que promova uma alternativa para banir a negligência que ocorre com meio ambiente, tornando o planeta um lugar equilibrado, por meio de reuniões com especialistas em economia, com o fato de mitigar o problema e, futuramente, restaurar o progresso nacional. Assim o Brasil revertera o estado de negligência e irá garantir a ordem social.