O romance filosófico "Utopia", escrito pelo inglês Thomas Morus, aborda uma sociedade sem defeitos e ideal, no qual a organização social é livre de problemas ou conflitos. A obra, no entanto, mostra-se distante da realidade do país no que tange à preservação do meio ambiente. Por certo, vê-se evidente esse panorama em razão da omissão governamental e do consumismo de mercadorias de certa forma nocivas ao meio ambiente.
A princípio, após a Revolução Industrial no século XVIII e a consequente adoção do modo de produção capitalista, surgiu o impasse da preservação do meio ambiente. Muito desse cenário deve-se ao fato do modo capitalista de produção insuflar o consumo de produtos, os quais são produzidos de forma nociva ao meio ambiente. Nesse sentido, conforma a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é um dos maiores de produtores de lixo plástico do mundo, tornando claro o alto nível de negligência acerca da problemática.
Ressalta-se, ademais, a omissão estatal como um dos contribuintes para a negligência com o meio ambiente. Isto posto, segundo reportagens, o país está entre os que possuem o menor índice de Desempenho Ambiental, isto é, o governo do país não apresenta medidas efetivas - não em um elevado número - para combater a indiligência ambiental.
Concluímos, portanto, a necessidade urgente de superarmos esses obstáculos para o bem da natureza e, consequentemente, para o da sociedade. Para isso, convém a criação de regras que auxiliem a preservação do meio ambiente, sendo papel do Estado elaborá-las e monitorá-las com rigor. Assim o país se aproximará da civilização idealizada por Morus.