A luta contra o capacitismo no Brasil é de suma importância nos dias atuais, uma vez que é evidente que as pessoas com deficiência valorizam a igualdade, independentemente de suas capacidades. Todavia, esse grupo de pessoas tendem a sofrer, cada dia mais, o preconceito, discriminação e a marginalização devido a problemáticas enraizadas na sociedade. Dessa forma, a construção de uma sociedade que combata o capacitismo pressupõe a cuidadosa análise acerca da insuficiência das leis brasileiras, bem como na maldade humana.
A princípio, constata-se que, uma das principais causas do capacitismo é a insuficiência das leis. De acordo com a legislação brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ainda existem desafios na fiscalização das leis do país, o que demonstra a falta de comprimento de normas que deveriam ser realizadas. Por conseguinte, evidencia-se que grande parte dos locais no Brasil não cumprem efetivamente as leis que essa legislação estabelece, agravando a falta de acessibilidade nos espaços públicos. De tal modo, que é não realização das leis, como seu monitoramento, limita o exercício dos direitos dessas pessoas portadoras de deficiências.
Outrossim, é crucial explorar o efeito da maldade humana. De acordo com o serviço de atendimento telefônico para denúncias, o Disque 100, foram registrados no ano de 2020, cerca de 12.000 denúncias à pessoas deficientes, principalmente casos relacionados a negligência e discriminação. Além disso, os preconceitos enraizados dentro da sociedade brasileira contribui para o agravamento da problemática no Brasil. De tal modo, que esses estereótipos reforçam atitudes presentes nos ambientes de trabalho e nos lazer.
Portanto, é urgente adotar medidas para combater o capacitivo no país. Desse modo, cabe ao Poder Legislativo, órgão da República responsável por fazer as leis, recrudescer as normas que já existem, por meio de mudanças no código penal brasileiro, a fim de tornar as leis mais eficazes.Ademais, é crucial que o governo desenvolva campanhas de conscientização, detalhando os temas das palestras pedagógicas, que abordarão desde a história do capacitismo até estratégias práticas para inclusão no ambiente de trabalho, além de distribuir cartazes informativos em locais de grande circulação, como escolas, hospitais e centros comerciais