Após o surgimento da globalização, os veículos midiáticos de comunicação se tornaram os meios mais relevantes de influência na sociedade, discutindo temas fundamentais por intermédio de exposições elucidativas e promovendo debates importantes através do entretenimento. Diante disso, é crucial ter cautela com possíveis tentativas de manipulação, que pode ser potencializada pela falta de orientação adequada das massas.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, de acordo com dados do IBGE de 2023, 94,3% dos brasileiros possuem uma TV em casa e 92,5% da população tem acesso à internet. Considerando esse amplo alcance, os meios de comunicação têm um grande potencial para manipular a população e moldar opiniões, utilizando-a como massa de manobra, especialmente considerando a ausência de senso crítico de grande parte da população.
Ademais, é importante salientar que a ausência de orientação das massas sobre os riscos da manipulação é um fator basilar que contribui com a perpetuação da problemática. Nesse contexto, a frase do filósofo grego Epíteto "Só a educação liberta" torna-se indispensável. Sob essa perspectiva, a falta de investimentos na conscientização da população, capacitando-a para interpretar criticamente as informações midiáticas, desempenha um papel central na manutenção do cenário de manipulação das massas.
Portanto, é essencial investir em educação e orientação crítica, para que os cidadãos sejam capazes de filtrar e interpretar as informações de maneira mais consciente. O governo unido aos portais de comunicação deve por meio de programas educacionais orientar a população desinformada, utilizando propagandas, vídeo aulas informativas, aplicativos, mídias sociais, jornais e revistas, visando aumentar a criticidade da população na absorção das informações. Desse modo, a capacidade de manipulação das mídias irá gradativamente diminuir.