O racismo religioso é uma forma de intolerância que se manifesta através da discriminação e do preconceito contra indivíduos ou grupos com base em suas crenças religiosas. De acordo com dados do Disque 100, em 2018 foram registradas 506 denúncias de discriminação religiosa, onde a maioria sendo contra praticantes dessas religiões. Mas, esse número cresceu significativamente, com um aumento de 80% entre 2022 e 2023, mostrando que a um aumento significativo no preconceito. Visto que a Constituição de 1988 garante a liberdade religiosa, no entanto, o racismo religioso permanece enraizado na sociedade brasileira, afetando profundamente a vida dos praticantes de religiões afro-brasileiras.
A colonização do Brasil envolveu a evangelização forçada dos povos indígenas, dessa forma se apresenta na época a intolerância religiosa ao desconsiderar a crenças e tradições dos indígenas. Embora o Brasil tenha se tornado oficialmente um Estado laico a partir da Constituição de 1988, isso não assegura a harmonia entre os diversos grupos religiosos. Nesse sentido, o racismo religioso se manifesta, resultando em elevados índices de violência e discriminação na sociedade brasileira.
O racismo religioso é uma forma de intolerância que se manifesta através da discriminação e do preconceito contra indivíduos ou grupos com base em suas crenças religiosas. De acordo com dados do Disque 100, em 2018 foram registradas 506 denúncias de discriminação religiosa, onde a maioria sendo contra praticantes dessas religiões. Mas, esse número cresceu significativamente, com um aumento de 80% entre 2022 e 2023, mostrando que a um aumento significativo no preconceito. Visto que a Constituição de 1988 garante a liberdade religiosa, no entanto, o racismo religioso permanece enraizado na sociedade brasileira, afetando profundamente a vida dos praticantes de religiões afro-brasileiras.
A persistência da intolerância cristã no Brasil tem levado a elevados índices de violência e discriminação, aonde praticantes de religiões de matriz africana ainda enfrentam agressões físicas e ataques. Segundo a Universidade Federal de São Carlos, mostram que cerca de 70% dos praticantes de candomblé e umbanda já sofreram algum tipo de violência ou preconceito devido à sua fé. Os dados demonstram que a intolerância religiosa não apenas persiste, mas também, se trata em atos violentos e discriminatórios. Todavia, apesar da existência de leis que condenam a implicância religiosa, como a Lei federal 9.459, é necessário um esforço mais amplo a fim de combater o racismo religioso no Brasil.
Portanto, para combater o racismo religioso, cabe ao Governo, em parceria com ONGs e instituições educativas, implementar um programa nacional de tolerância religiosa. É importante que, primeiramente, fortalecer as leis contra a intolerância religiosa, garantindo penas mais severas para atos de racismo religioso. Além disso, é fundamental que haja campanhas nacionais de conscientização sobre o respeito às diversas crenças, utilizando redes sociais e televisão. Para assim, posteriormente, promovermos uma sociedade mais justa e igualitária, respeitando a diversidade religiosa e reduzindo a violência e discriminação.