A cultura indígena baseia-se principalmente em fatores ambientais e históricos. O reconhecimento da cultura indígena e informações sobre essas minorias é escasso no âmbito urbano, ocasionando preconceitos aos povos originários. No censo IBGE-2010 afirma a existência de mais de 200 grupos existentes no território brasileiro.
Fatores históricos reafirmam o preconceito existente na sociedade brasileira. De acordo com pesquisas direcionadas pela universidade de São Paulo (USP) coloca em pauta o uso de termologias incorretas ao se referir aos povos originários. Segundo essas pesquisas, o termo "índio" é incorreto, pois está ligado a um erro histórico. Em contrapartida, o termo "indígena" deve ser usado, pois significa algo que veio antes, originário, dando singularidade a cada grupo único, não de forma abrangente.
A disciplina de história no contexto escolar, busca dar evidência às histórias europeias, não dando um reconhecimento aos povos indígenas. O preconceito social com expressões inadequadas aos povos indígenas, "índio é preguiçoso", por exemplo, é fruto de uma desvalorização da cultura, que engloba minorias sociais desfavorecidas. O garimpo ilegal é um dos fatores que ameaça a soberania dos territórios indígenas, que é influenciado por pautas governamentais.
O reconhecimento dos povos originários se dá pela comunicação adequada e colocar em evidência questões minoritárias em ambientes escolares e políticas. Portanto a busca de melhorias em ambientes educacionais é inevitável para um desenvolvimento de pautas tratando exclusivamente de questões minoritárias, não somente se referindo aos povos indígenas, mas também a todas as minorias para um apelo ao não preconceito