A Constituição federal de 1988 - regulamenta toda atividade lícita no Brasil - promulga que, todos os indivíduos são iguais perante a lei. No entanto, os índices de desigualdade social atingem níveis mais elevados a cada ano, isso se dá, devido à falta de manejo governamental, em abranger toda população em suas políticas públicas. Por isso, deve ser amplamente analisada a questão da repercussão midiática do tema, e que seja dada a devida relevância aos efeitos da desigualdade na sociedade contemporânea brasileira.
Em primeira analise, a repercussão midiática do tema se torna necessária devido à suas consequência. A filósofa e pensadora negra, Djamila Ribeiro diz que, "para a devida solução de um problema, é necessário tirá-lo da invisibilidade". É notório que, sua afirmação detêm um caráter de abrangência social, visto que, devido à falta de investimento estatal no desenvolvimento tecnológico, algumas regiões do país foram mais afetadas com a disparidade de renda, como a Região Norte e Nordeste, onde a falta de água potável e saneamento básico assola a população. Assim sendo, é de tamanha necessidade expor que grande parte das consequências geradas à população, são em detrimento da falta de manejo por parte do governo para com seus cidadãos.
Através do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2019, a Organização das Nações Unidas (ONU) relatou o Brasil como sendo o sétimo país mais desigual do planeta. Por conseguinte, é factual que esses níveis elevados tendem a aumentar cada vez mais, pois, estão intrinsicamente ligados aos altos níveis de desemprego e o baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) do povo canarinho. Embora, que o contraste social seja claro e evidenciado no cinema brasileiro, como em "Cidade de Deus", as propostas para o combate à desigualdade social, são mal elaboradas e mal implementadas, devido à displicência do sistema legislativo brasileiro.
Em conclusão, é de cunho governamental que, sejam promulgadas novas leis, reformas sociais, e a intervenção do estado nas redes sociais, divulgando a necessidade do combate à desigualdade social, como em países mais desenvolvidos e igualitários como a Dinamarca e a Suécia, onde o poder público denota de um manejo espetacular sobre sua população. E, por conseguinte, inibir a desigualdade social na sociedade contemporânea, como previsto na Carta Magna de 1988.