O livro "Não Verás País Nenhum", de 1981, do escritor brasileiro Ignácio de Loyola Brandão, fala sobre uma distopia que mostra um futuro sombrio no Brasil. O cenário é uma megalópole em ruínas chamada São Paulo onde as pessoas vivem em condições extremamente precárias. Na realidade, enfrentamos desafios significativos em relação à injustiça social e impactos na saúde que são causas desse racismo.
Nesse cenário, é enfatizado que a injustiça social é um fator desse problema, como a desigualdade sociável, desigualdade econômica e a exposição a riscos ambientais. Um exemplo marcante desse desrespeito é retratado no filme de animação "Elementos" (2024), onde conta a história da personagem Faísca, qual representa o fogo, sai da Terra do fogo para uma nova cidade. Porém, só encontram espaço na periferia e não podem acessar boa parte da infraestrutura da cidade por serem vistos como um perigo social. Sob essa análise, o racismo ambiental tem um impacto significativo na população que vive em favelas, isso que os moradores desse bairro estão expostos a um maior risco de sofrerem com as inundações e deslizamentos de terra. Isso porque essas comunidades muitas vezes são construídas em áreas a qual não são seguras para a habitação, como encostas de morros ou margens de rios.
Apesar disso, outro fator de influência é o impacto a saúde, como lugares poluídos devido a lixos, sujeiras. Segundo Artigo 225 da Constituição Federal de 1988, "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações." Nesse sentido, a falta de acesso a serviços básicos, como a água potável e saneamento, agrava ainda mais os impactos negativos do racismo ambiental nas favelas. O resultado é uma qualidade de vida muito inferior à das pessoas que vivem em áreas mais ricas e protegidas, afetando a saúde e bem-estar dos moradores da comunidade.
Portanto, é necessário, que o governo, órgão responsável por administrar e governar o país, ofereça um investimento financeiro adequado, a fim de implementar políticas de apoio a essas pessoas. Isso pode ser feito através da garantia do direito à participação das comunidades afetadas na tomada de decisão, a promoção da educação ambiental e a valorização do conhecimento tradicional das comunidades, além de doar para organizações como o Fundo Brasil. Dessa forma, será possível diminuir esse racismo ambiental.