Como sabemos, o Brasil recentemente têm sofrido bastante cm os longos períodos de seca, principalmente decorrente das oscilações climáticas, mas também da ação antrópica violenta sobre a natureza. Desse modo, são gerados muitos problemas para a população em geral, sobretudo aos nordestinos, que em 2014 tiveram o seu 3º ano consecutivo de estiagem e falta de água.

Diante disso, é preciso considerar os princípios da natureza, que, comumente, são justapostos pelo homem ao se tratar da exploração de recursos. Esse processo se deve em especial ao transporte petroleiro aquaviário realizado não somente pelos brasileiros, como também por outros países europeus e asiáticos. A exemplo disso, o acidente exposto em 2019, relacionado às manchas de óleo nas praias do nordeste do país, em Pernambuco, Recife e Salvador, a princípio. Por conseguinte, a comunidade, além de algumas praias inapropriadas para banho, teve um aumento significativo no índice de falta de abastecimento de água, por conta da presença de óleo na água.

Ademais, existem ainda outros agentes causadores para as dificuldades com a distribuição de água, que podem prejudicar grandemente a vida e o desenvolvimento das crianças e adolescentes desses locais. Primeiramente, as oscilações climáticas, que causam enorme impacto em todo o território brasileiro, gerando um uso não empático da água por regiões não afetadas pela seca para com as que foram danificadas pelo clima. Em segundo lugar, a eutrofização artificial dos rios a partir do descarte exacerbado de matéria orgânica, que causa a floração de muitas espécies de fixadores de oxigênio, reduzindo a população de animais dependentes dessa substância e deixando a água imprópria para consumo.

Destarte, fica claro que o Brasil sofre historicamente com crises hídricas e outros obstáculos que não prejudicam somente por si próprios, mas também corroboram para a falta de água recorrente. Entretanto, para superar essas adversidades, o ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação — MCTI —, em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais — INPE —, devem propor soluções organizacionais e logísticas para facilitar o transporte de água advinda de outras regiões não afetadas pela seca. Além disso, os outros Estados e municípios devem preparar medidas de auxílio para essas áreas, a fim de integrar o território e garantir o acesso à água para toda a população, para que todos tenham um ótimo desenvolvimento e tornem-se grandes cidadãos de bem.